Esse post foi inspirado em uma postagem no meu stories e para quem quiser me acompanhar no Instagram basta clicar aqui.
Trabalhar com vídeo às vezes exige muito do meu lado criativo. Só que nem todo dia a gente acorda super inspirada, mas todo dia a gente tem que trabalhar. #comolidar Por isso, eu venho tentando entender como sistematizar um método que funcione para mim, para me ajudar nesses momentos. O que geralmente mais tem funcionado até agora é ter tempo. Eu o-d-e-i-o fazer as coisas correndo e detesto trabalhar sobre pressão. Só a ideia de um prazo apertado já me bloqueia. Mas isso me limita como profissional, pois por mais que me organize para fazer tudo com calma, nem tudo está sob nosso controle. Às vezes eu vou ter que entregar uma demanda com um prazo apertado. Como é o caso da demanda que deu origem a este post.
Tudo começou quando me pediram na firma um prazo de hoje para hoje. Logicamente eu já revirei os olhos, mas por mais que eu odeie é algo que vai acontecer e eu que lide com isso. E é aí que entra o grande X da questão. Eu venho da área do Direito e se tem uma coisa que eu trago comigo de lá é: sempre cumpra os seus prazos. Então eu respirei fundo e coloquei a mão na massa. No fim do dia apresentei o vídeo com uma leve angústia. Eu não tinha gostado do resultado final. Pra mim não tem nada mais gostoso que apresentar um vídeo de que me orgulhe. Pode nem ser o melhor vídeo que já fiz, mas ao menos que tenho que achar que dá pro gasto. Esse vídeo em particular eu achei vazio. Faltou estruturar melhor o storytelling, faltou um melhor acabamento e faltou também tempo para fazer tudo isso.
Eu não estava chateada necessariamente com o prazo apertado, a falta de tempo ou o vídeo em si, mas com o fato e de que eu sabia que podia fazer melhor. E que meu nome ia estar atrelado a um vídeo que eu considerei bem mediano. Para desabafar eu fiz um stories contando como estava frustrada com aquela situação. Ao me ouvir falar aquelas coisas eu entendi que o X da questão era como eu estava lidando com a situação emocionalmente. Como eu até então não percebia que eu atrelo a minha competência profissional a resultado. Só que eu (ninguém na verdade) vai conseguir entregar um trabalho nota mil 100% do tempo. E não é aquele trabalho mediano no meio de tanta coisa legal que eu faço que vai determinar se eu sou uma boa profissional.
Moral da história: o vídeo foi um sucesso e altamente elogiado na firma. E com isso eu resolvi fazer as pazes com meu ego e ficar feliz, que mesmo não tendo sido um vídeo que eu gostei, seu objetivo foi atingido: a satisfação do cliente.
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