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Você não encontrará a própria voz se não a usar.

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Foto do escritorSamy Teixeira

Como entender seu público (ou "O problema não é você, sou eu!")

Eu gosto de dizer que meu objetivo com vídeo é o meu prazer pessoal de produção, mas eu seria uma bela mentirosa se dissesse que não tô nem aí se tem alguém assistindo. A falta de visualizações não necessariamente me afeta, mas um dos meus objetivos é sim que as pessoas vejam meu conteúdo. #fato

Nessa minha ânsia de produzir, eu costumo ter muitas ideias e algumas delas envolvem interação com um público. No meu canal, eu produzo o que eu quiser sem muita regra, mas a verdade é que se eu preciso de interação para produzir certo conteúdo, eu tenho que entender não apenas o que eu quero produzir, mas se o público se interessaria em participar.

Por isso muitas vezes fico eufórica com uma ideia, que para mim seria MUITO legal de produzir, e a minha primeira reação é começar a planejar tudo. Mas o que eu tenho aprendido é que preciso me frear. Eu preciso entender o público que eu já tenho e descobrir se ele topa a minha ideia, antes de partir pra ação. Por muito tempo eu me perguntei: "Como fazer isso?". Porque pra mim existe um binômio muito importante na vida: O QUE FAZER X COMO FAZER. Muitas vezes a gente sabe o que fazer, mas nem sempre saber é suficiente para conseguir colocar em prática. Saber é conceito, teoria e fazer é prática e ferramentas.


Há algumas semanas eu pensei na ideia de um quadro para o meu canal, onde eu mostraria o meu trabalho através do vídeo do público. Eu iria ajudar quem gostaria de começar a gravar, fazendo edições gratuitas para quem me enviasse conteúdo. Mas será que meu público produz conteúdo em vídeo? 🤷🏽‍♀️ Como eu vou saber?

Eu sempre me perguntei isso, mas muitas vezes a gente só tem uma resposta quando direciona a pergunta para quem de fato sabe responder: o público. Foi isso que eu fiz. Criei uma enquete no Instagram para saber quantas pessoas teriam interesse em me enviar conteúdo para edição. No final das contas não tive um número de respostas suficiente que valesse a pena me engajar nesse projeto.

Descobrir isso foi algo muito esclarecedor, até mesmo emocionalmente falando. Como pessoa extremamente autocrítica que sou, a falta de engajamento em certas propostas sempre me faz questionar se isso é resultado da qualidade do que eu estava produzindo. Ou seja, se o que eu produzia não era bom. Mas no final das contas a resposta que tive foi bem aquele tipo de fora clichê: "O problema não é você, sou eu!".

Passei fazer perguntas com uma maior frequência para o meu público e percebi que muita das pessoas que me seguem, curtem o meu trabalho, mas não necessariamente produzem vídeos. As que produzem ou querem produzir não possuem como maior dificuldade, no momento, a edição de vídeos e sim a sua produção. Muitos querem gravar, mas não sabem exatamente o que, outros tem ainda a barreira da timidez . Enfim, apesar do meu trabalho poder vir a ser no futuro a solução de suas dores, no momento ele não é.

Essa percepção do público é valiosíssima, pois ajuda a recalcular a rota. Ela auxilia na análise das possibilidades, dos caminhos a serem seguidos. No meu caso, a conclusão que cheguei é que tenho dois caminhos:

  1. Tentar ajudar o público que eu já tenho com as suas dificuldades primárias.

  2. Buscar um novo público, mais direcionado, que eu realmente possa ajudar de forma imediata.

Como tudo na vida a questão se resume a #choices.

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